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sexta-feira, 28 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Onde estás, Tobias?
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Foto de: Pedro Rolo |
Descrição do Tobias
Gato macho, castrado
11 meses, quase 1 ano de idade
Os olhinhos são esverdeados, às vezes cinzentos e têm a peculiaridade de serem redondos, como os olhos dos bonecos. O pelo é brilhante, preto e tem as sobrancelhas, os bigodes, o peito e as patas brancas. As pernas são curtas, a barriga é arredondada e faz uma curva.
Tem uma coleira vermelha no pescoço com um guizo. Está bem tratado.
Tem um comportamento amistoso, meigo, embora um pouco agressivo quando nervoso, ou sob stress.
Mora na Penalva, Barreiro, zona da Fonte de Feto.
Contacto do Dono: 917 290 216.
sábado, 22 de março de 2014
Sem Música Não Sabia Viver
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Projecto - Uma Imagem 140 Caracteres, Meus Devaneios Escritos |
Música, sol e Primavera...
O amor está no ar e unia-se aos elementos certos, trazendo-lhe a inspiração renovada.
Sem música não sabia viver!
Cris Henriques
domingo, 16 de março de 2014
No Nevoeiro das Docas de Alcântara
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Foto de: Cris Henriques, Docas de Alcântara - Lisboa, Portugal |
Sinceramente, ela não entendia o
significado daquele silêncio súbito. Por mais voltas que desse à cabeça, não
conseguia compreender. Não depois da última noite, em que os seus corpos se
uniram num misto de paixão, desejo e ardor.
No entanto, não era apenas sexo. Não,
havia ali algo mais. Uma coisa mais profunda, era amor também e ela sabia-o.
Sabia-o pelos beijos, pelo olhar quente que lhe era retribuído com a mesma
intensidade. Mais do que isso, ela sentia-o.
Que noite louca, o inesperado acontecera.
As saudades tinham derrubado barreiras, ultrapassado obstáculos e o amor
vencera.
Bocas que se beijavam, corpos que se
envolviam num tango apaixonado, ardente e intenso. Frêmito do seu corpo no
dela, a urgência de consumir a paixão e assim uniram-se em apenas um ser,
matando os Egos.
Num enlace de braços e pernas adormeceram,
com um sorriso de alegria e felicidade. Sonho realizado.
Mas ao raiar da aurora, as sombras
desvanecem-se e a noite dá lugar ao dia. Acorda com o brilho do sol nos seus
olhos e a brisa fresca da manhã, provocando um arrepio no seu corpo. Abre os
olhos meio incomodada, encontrando-se sozinha. Outra vez...
Uma sms chega ao seu telemóvel dizendo:
"Nas Docas de Alcântara, às 18h53. Amo-te. Para sempre." Ela sorri,
feliz.
Nas Docas de Alcântara, ela chega à hora
marcada. Como aquelas 8h custaram a passar! A ansiedade não a deixara sossegada
nem por um minuto, o dia no trabalho não lhe tinha rendido nada. Estava
eufórica, dispersa e com um brilho diferente no olhar. Assim, notaram Artur e
Gabriela.
- Estás diferente! - Disse Artur,
surpreso.
- É verdade, mais bem-humorada! - Notou
Gabriela.
- Humm, há mouro na costa! - Tentou
adivinhar Artur, mas ela apenas limitou-se a sorrir e não satisfez a
curiosidade dos colegas.
Nas docas passeava, observando a paisagem.
O Cristo Rei, ao fundo na outra margem como que abençoando o seu amor. Estava
frio, o sol de inverno desaparecera no horizonte. Entrou no restaurante e
procurou a mesa onde jantavam, sempre que se encontravam. Este lugar era
especial.
Pediu um chá quentinho e esperou, atenta
ao telemóvel que depositou sobre a mesa, não fosse este tocar e ela não ouvir.
Bebericou o chá devagar, toda esperançada. Olhou as horas e passavam 30
minutos, após a hora marcada. "Atrasou-se no trânsito.", pensou já
menos animada e meio amedrontada com a possibilidade de ter levado uma tampa.
Para afastar os maus pensamentos, ligou o Facebook no smartphone para se
inteirar das publicações dos amigos e divertir-se. Ao menos, estaria distraída
e não daria lugar ao pessimismo. Porém, nas publicações recentes havia uma foto
que lhe chamou a atenção imediatamente. Um anel de noivado com alguns
comentários de felicitações de amigos e o "SIM", escrito em letras
maiúsculas, da pessoa amada, por quem ela esperava havia agora uma hora.
Uma lágrima caiu, rolando pelo seu rosto
abaixo. Eis o motivo do atraso e o porquê do silêncio. Limpou as lágrimas do
rosto, ligou para a pessoa amada e a chamada foi directamente para a caixa
postal. Telefone desligado. Desligou. Estavam juntos. Pagou a conta e
desiludida, de coração dilacerado saiu pela imensidão da noite em direcção ao
Tejo desaparecendo no nevoeiro.
FIM
Cris Henriques
Etiquetas:
~~ CONTOS,
amor,
Docas de Lisboa,
No Nevoeiro das Docas de Alcântara,
romance
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