Dani montou-se na
bicicleta e foi em busca de comida, dirigindo-se até à quinta mais próxima do
seu lar que hoje era uma barraca num bairro da lata no Porto.
Ao que a sua vida tinha
chegado só por ter se ter casado com a mulher da sua vida…
Estava-se no ano de
2010 e o casamento entre pessoas do mesmo sexo tinha sido aprovado em Portugal.
Em 14 de Fevereiro de 2011, Dani e Sofia celebraram o seu amor na praia e
casam-se apenas com o conhecimento, de alguns amigos íntimos e de alguns
familiares mais próximos que sempre as apoiaram. Casaram-se numa praia ao
pôr-do-sol. A cerimónia foi discreta e muito romântica, Dani fez uma serenata a
Sofia ao luar, ela própria escreveu a música e a compôs, após uma noite de amor enquanto
Sofia dormia. Os expressivos e lindos olhos castanhos de Sofia, emocionaram-se
com imenso amor por Dani chorando de alegria. A noite sim, estava fria, mas com
tanto amor e paixão existente nos seus corações, o frio quase que não se
sentia.
No entanto, as coisas
no emprego mudam para Dani nos 15 dias que se seguiram após a Lua-de-Mel. Ao
fim dessa tarde quando já quase todos os colegas foram para seus lares, Dani
atrasa-se e decide ficar mais uma hora para acabar uma apresentação. Assim,
poderia namorar a sua linda esposa sem levar trabalho para casa. Porém, se ela
soubesse o que lhe ia acontecer, não teria permanecido ali nem mais um minuto... Mais-valia ter levado o trabalho para fazer em casa, perto da sua
amada. Isto evitaria que fosse brutalmente violada pelo chefe, que
grosseiramente lhe disse que, ela só era fufa porque nunca tinha conhecido um homem de
verdade!
Apesar de lutar e de
gritar por ajuda, ninguém ouviu Dani. Ninguém veio socorrê-la.
No fim, ele deixou-a
caída no chão e ameaçou-a que se fizer queixa dele, vai atrás da mulher dela e
mata-a à facada depois de violá-la também.
Ao chegar a casa, Dani
não tem como esconder o que aconteceu e conta tudo à esposa amada. Sofia chora,
abraça-a e ajuda-a a escrever um e-mail de demissão, que envia logo depois de
escrito, mas ela não consegue convencê-la a denunciar o horrendo crime às
autoridades.
No dia seguinte, Sofia
é também despedida pela sua assumida orientação sexual e então, como as duas
raparigas ficam sem emprego, não leva muito tempo para perderem a casa também
algumas semanas depois, porque o senhorio não quer duas fufas a morarem no seu
prédio, ainda mais desempregadas e sem dinheiro para pagar a renda.
As duas ficam em casa
de um amigo durante um tempo, mas João recebe ameaças de morte, por dar guarida
a um casal homoafectivo. Para não arranjarem mais problemas para o amigo, as
raparigas decidem sair de Lisboa e dirigem-se para o Porto. O ideal seria o
Algarve, as pessoas naquela região do país pareciam ser menos preconceituosas
devido ao facto de ser um local que recebia muitos turistas, principalmente
turistas estrangeiros. Uns diziam que a homossexualidade era moda, por
vir do estrangeiro. Outros não diziam nada, aceitavam com naturalidade. Porém, por ser um local turístico, o tipo de vida era
também mais caro. Assim, optaram pela zona norte do país e estabeleceram-se no
grande Porto. Imediatamente, arranjaram uma casinha pequenina, mas confortável e
com vista para o rio.
Entretanto, Dani descobre que está grávida. É então que surge a primeira crise no casamento. Dani quer abortar, porque aquele ser não foi concebido com amor. Porque aquele ser não foi planeado e porque receia que se tiver a criança, sempre que olhar para ela irá lembrar-se do momento mais horrível da sua vida. Sofia entende Dani, mas é contra o aborto. Afinal, está a cometer-se um assassínio e além disso, ela sempre desejou ser Mãe um dia.
Entretanto, Dani descobre que está grávida. É então que surge a primeira crise no casamento. Dani quer abortar, porque aquele ser não foi concebido com amor. Porque aquele ser não foi planeado e porque receia que se tiver a criança, sempre que olhar para ela irá lembrar-se do momento mais horrível da sua vida. Sofia entende Dani, mas é contra o aborto. Afinal, está a cometer-se um assassínio e além disso, ela sempre desejou ser Mãe um dia.
Continua…
Texto interessante, intrigante, desperta a curiosidade. Como termina?
ResponderEliminarAbraço!
Eita que situação hem aff, coitadas, além da violência ainda esta gravida? Vamos ver os próximos capítulos, gostei muito.
ResponderEliminarOi Amiga,
ResponderEliminarQue decisão difícil para estas meninas,não é nada fácil. Nem opinaria pois não saberia o que dizer.Tomara que termine bem, não vejo a hora de ler os próximos capítulos. Beijinhos amiga querida!!!
Olá Cris,
ResponderEliminarfiquei feliz com teu comentário no meu blog Emoções!
Também sou evangélica, e o prazer é todo tornar tua amiga através desta página. Bem vinda ao meu coração!
Deixo aqui o selinho pra você postar no seu blog>
http://1.bp.blogspot.com/-COAWiDeVisk/UATHN4xz_JI/AAAAAAAAB2A/N9ztv_UB_HU/s1600/selinho%2Bemo%25C3%25A7%25C3%25B5es.jpg
URL do Blog> http://leilinhacomamigos.blogspot.com.br/
Um super beijo e fique com Deus!
Conheça meus outros blogs também.
Eu! Leilinha
Olá, Cris.
ResponderEliminarLamentável que ainda existam pessoas que tratem seus semelhantes com preconceito e intolerância.
Ótimo conto, parabéns.
Abraço.
Olá Cris,
ResponderEliminarEntão, vim aqui retribuir a sua linda visita no meu site-blog e fiquei feliz ao ver o seu e mais ainda que postou uma imagem do meu estado ( Rio de Janeiro )
Agradeço a sua visita e espero que volte sempre, pois assim eu farei vindo ao seu
Abraços,
RioSul
Oi
ResponderEliminarObrigada pelo comentário no meu blog. Posso perguntar uma coisa?
Tu és de portugal? KKKKK
beijos e volte sempre no Martina nas Viagens