Olá a tod@s que visitam e lêem os meus escritos!
Antes demais, agradeço as visitas. É sempre agradável perceber que sou apreciada pelo que escrevo. Fico feliz.
Estamos no final do Verão e também no final do signo de Virgem. As pessoas deste signo, geralmente, são empreendedoras no trabalho e dedicam-se muito a este. Têm tendência para se exceder nesta área, pois, são muito perfeccionistas querendo sempre tudo bem feito e seguindo uma determinada ordem. São organizad@s, mesmo que as coisas estejam desarrumadas, el@s sabem onde está tudo. Gostam da rotina, porque esta transmite-lhes a sensação de segurança. No amor, são dedicados e disponíveis. Cobrem de mimos e de atenções quem amam, tentando sempre cuidar da pessoa amada. São possessiv@s e ciument@s quando estão insegur@s com a cara-metade.
Hoje quero partilhar convosco a minha opinião acerca do casamento. Aqui vai…
O CASAMENTO
O que é um Casamento?
No meu modo de ver as coisas existem vários modelos para o casamento. No modelo básico, as pessoas casam-se para poderem ser mais independentes, para deixarem o lar dos pais, sendo um deles, bastante austero. Isto ocorre geralmente com as mulheres. Porém, isto não passa de uma ilusão, ao casar a liberdade é perdida e adquirem-se inúmeras responsabilidades, tais como: pagar a renda de casa, pagar os impostos, etc. A vantagem que encontro é a de ter a pessoa amada perto de nós o resto da nossa vida, “até que a morte nos separe”, como diz o sacerdote. Esta frase tão simples e tão romântica para alguns, sempre teve um impacto assustador dentro de mim. Soava-me como uma condenação, como se fosse um castigo. E tanto é, que desde criança meti na cabeça que não me ia casar com ninguém.
E porquê?
Porque em Portugal, nessa altura não era permitido que pessoas do mesmo sexo se pudessem casar como nos dias de hoje. No entanto, cresci e apaixonei-me algumas vezes. Todas as minhas paixões foram intensas, duradouras e eu pensei sempre que se tratassem de amor. Mas não eram, porque sofria muito, ficando com o orgulho ferido. No Amor não existe o Ego, o Eu. No Amor existe apenas o Nós. Assim, andei enganada até atingir os 30 anos. Porém, até chegar a esta idade foi muito doloroso. Foram desilusões atrás de desilusões, porque vivia à procura de alguém que me amasse do jeito que eu sou. E nessa busca incessante, ela apareceu mas eu não a reconheci logo imediatamente.
Porquê?
Penso que foi por medo, medo de não merecer este presente divino: Ela. Medo da rejeição. Medo de assumir responsabilidades. Medo de não ser o que ela sonhou, desejou, ou quis para si. Medo de não saber protegê-la deste mundo inóspito e de pessoas hostis. Medo. Medo… MEDO! O medo domina-nos e atrasa os nossos sonhos.
No entanto, ela não me desamparou, esteve e está sempre por perto. Sempre. É muito paciente comigo. Tudo muda quando amamos alguém verdadeiramente. Dei-me conta disso quando a conheci e tive esta consciência, novamente, muito recentemente, porque os meus medos desapareceram em relação às responsabilidades no relacionamento. Agora já aceito o que não queria ver. Já aceito novas responsabilidades. Já aceito o Amor e estou preparada para Amar. Estou pronta para me fundir na mulher que o meu Ser escolheu para Amar. Agora já tenho o sonho de casar e de também criar uma família. Criar filh@s, educar, ensinar, mimar e amar. Um dia, a Lei muda e nós vamos poder adoptar crianças, como qualquer casal comum.
Contudo, tal como disse no início, há muitas formas de casamento e eu também encontrei a minha forma. Estar casad@ com quem se ama é viver perto desta pessoa, cuidando, amando, protegendo e apoiando em cada decisão. É ouvi-l@ quando tem algo para nos dizer, é acompanhá-l@ quando el@ assim o deseja respeitando o espaço individual de cada um@ de nós. É partilhar os nossos sonhos, as nossas alegrias e as nossas preocupações. Em suma, é partilhar todos os momentos importantes e mostrar-se presente. É fazermos a nossa mulher sentir-se um ser único, especial, o nosso Todo. E podemos fazer isto, mesmo que não vivamos debaixo do mesmo tecto e estejamos impossibilitad@ disto. É certo que existe uma distância, que pode ser real, ou imaginária. Porém, existe sempre uma maneira de transformarmos o longe em perto e assim, estarmos perto de quem amamos. Uma convivência diária em que exista atenção, respeito, apoio e amor, é uma forma de cumplicidade conjugal e companheirismo. Isto é amor e denomina-se também de casamento, pelo menos no nosso coração e nós sentimos isso, porque não queremos estar com mais ninguém. É tão bom olharmos @ noss@ companheir@ de vida e deixarmo-nos apaixonar por el@ diariamente, continuando tantos anos depois. É tão bom quando @ noss@ companheir@ de vida, nos olha nos olhos e nos revemos no seu olhar tão lindo e tão puro.
(Para leres melhor o poema, clica na foto para a ampliares.) |
Poema “Amor Grandioso” do meu livro: O Que O Meu Coração Diz.
Fotografia: Susana Alves.
Música: Nicolaj Grandjean - Heroes and Saints
Abraços e beijos,
Cris Henriques
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